5 dicas para uma vida digital mais segura
Do Olhar Digital
Com a popularização do acesso à internet em praticamente todo o mundo, as ameaças virtuais também crescem e se tornam cada vez mais sofisticadas. Enquanto os crackers, criminosos que quebram códigos de segurança com o objetivo de roubar informações, intensificam seus trabalhos, os usuários se mostram bastante desatentos na hora de compartilhar informações.
Uma pesquisa realizada pela Kaspersky Lab mostra que mais de 30% das pessoas trocam informações pessoais sem se importar com a segurança dos dados.
Como resultado, os usuários podem acabar tendo credenciais roubadas e até dinheiro perdido. Para evitar este problema, o gerente de segurança da informação da Locaweb, Rafael Abdo, listou 5 dicas que podem ajudar a aumentar a segurança na hora de usar a internet. Confira:
1. Fortaleça suas senhas
O objetivo principal dos criminosos sempre é roubar a senha do usuário, seja ela do banco, do e-mail ou das redes sociais. Para não correr risco de ser mais uma vítima, é importante ter uma combinação forte. “O ideal é utilizar a criatividade e fugir de informações óbvias, como datas de aniversários e sequências numéricas simples (como 123456). A recomendação é usar, pelo menos, 16 caracteres no código – além de fazer uma senha para cada site”, sugere Abdo. Ele indica que as pessoas troquem senhas periodicamente e utilizem a atuenticação em duas etapas.
2. Não compartilhe qualquer informação nas redes sociais:
Grande parte dos usuários compartilha em seus perfis algumas informações pessoais, que permitem decifrar rapidamente as senhas por meio das perguntas na opção ‘esqueci minha senha’. “Além de diminuir a quantidade de informação compartilhada, principalmente os números de documentos, endereços e telefones, é importante limitar sempre a visualização do conteúdo apenas para seus amigos”, aconselha o executivo.
3. Cuidado com redes públicas
Redes Wi-Fi públicas estão em muitos locais, principalmente onde há grande circulação de pessoas. É importante, no entanto, ficar atento à segurança ao usar esse tipo de conexão, que é mais vulnerável e pode facilitar ataques. “Antes de enviar informações pessoais ao usar redes públicas, gratuitas ou compartilhadas, certifique-se de que o ambiente online está protegido com o ícone do cadeado ao lado da barra de navegação. Uma alternativa é utilizar uma rede virtual privada (VPN), garantindo a segurança dos seus dados”, explica Abdo.
4. Confira as permissões de aplicativos e serviços
Ao usar apps e serviços da web gratuitos, é comum que os dados do usuário sejam utilizados para fins publicitários, de acordo com os hábitos e comportamentos. Quem quiser pode limitar as permissões e dar uma olhada nos termos de uso antes de baixar o aplicativo ou serviço.
5. Preste atenção nos e-mails
Os e-mails ainda são a principal arma dos criminosos na hora de roubar informações pessoais do usuário. O phishing, tática que estimula a pessoa a clicar em um link, é bastante comum. Para não cair no golpe, fique atento. Além de não abrir mensagens de desconhecidos, preste atenção em contatos salvos. “Desconfie de mensagens duvidosas que receber, mesmo que o remetente seja uma pessoa de confiança – afinal, elas também podem ter sido vítimas de ataques virtuais.
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Usuários reclamam que pintura do iPhone descasca sozinha
Do Olhar Digital
Diversos internautas têm entrado em contato conosco para reclamar que seus aparelhos iPhone têm sofrido mais do que o normal com o tempo. De acordo com os relatos, a pintura do telefone vem descascando cada vez mais ao longo dos meses.
A oxidação dos smartphones foi relata em algumas fotos enviadas à reportagem e também em vídeos e postagens em fóruns e redes sociais ao redor do mundo inteiro. Um grupo do Facebook que reúne entusiastas do iPhone 6S no Brasil, por exemplo, conta com diversas publicações e imagens de telefones que já não estão com a pintura em seus melhores dias.
Quem está sendo afetado pelo problema está entrando em contato com a empresa para buscar satisfações e tentar a troca do aparelho. Segundo Diogo Santos, um dos afetados pelo problema, a troca do celular foi efetuada.
Já em outros casos, a fabricante afirmou que se trata de um “dano cosmético” que pode ter sido causado pelo próprio consumido ao deixa-lo ser riscado por chaves e moedas enquanto está no bolso ou ao cair no chão. Nesse caso, a troca não é efetuada já que se o problema foi causado por uso inadequado do celular.
O Olhar Digital tentou o contato com Apple para obter mais informações sobre o caso, mas ainda não obteve resposta.
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Falsificações podem ser melhores que originais, diz criador do AliExpress
Olhar Digita
O AliExpress, site de comércio eletrônico chinês que pertence à gigante chinesa Alibaba, já é parte da vida de muitos brasileiros procurando comprar produtos baratos. No entanto, a companhia sempre enfrentou um problema muito sério com os vendedores aproveitam suas plataformas: a pirataria.
Empresas gigantes sempre criticaram a Alibaba e seus serviços, que também incluem o Taobao, outro grande site de comércio eletrônico. A alegação é a de que a empresa lucra diretamente com produtos falsificados, o que dificulta a aproximação com grandes marcas.
A resposta de Jack Ma, CEO da Alibaba, não poderia ter sido mais sincera. “O problema é que os produtos falsificados, hoje, têm mais qualidade e preços melhores que os verdadeiros”, afirmou, justificando sua afirmação logo depois. “Eles usam as mesmas fábricas, os mesmos materiais, só não usam o nome”.
Apesar de tudo, a Alibaba ainda se compromete a tentar combater a pirataria em suas plataformas. Especificamente no Taobao, a empresa começou a exigir provas de autenticidade dos produtos vendidos por parte dos vendedores. As autoridades chinesas também estão tentando combater o comércio de produtos falsificados.
O fato é que a empresa ficou em maus lençóis depois de ser suspenso da IACC, a Coalizão Internacional Antifalsificação, que combate a pirataria no mundo inteiro. Mais de 250 membros do grupo, que conta com empresas do calibre de Gucci, Michael Kors, anunciaram que deixaram a organização se a Alibaba continuasse como membro.
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Facebook, Google e Twitter são processados por facilitar atividades terroristas
Olhar Digital
O pai de uma das 130 pessoas mortas no fim do ano em Paris abriu processos contra Google, Facebook e Twitter por, de certa forma, facilitar o trabalho do grupo terrorista responsável pelos ataques.
Na ação, Reynaldo Gonzalez, que perdeu a filha Nohemi, justifica que as companhias ofereceram “suporte material” para a ISIS, e que elas “permitiram conscientemente” que o grupo recrutasse membros, obtivessem dinheiro e espalhasse “propaganda extremista” através de seus serviços de mídias sociais.
A Associated Press procurou as empresas e todas consideram o processo fora de mérito, citando que suas políticas de uso proíbem atividades do gênero. O Twitter lembrou que possui equipes pelo mundo avaliando denúncias, e o Facebook disse que aciona autoridades quando percebe algo errado – embora, conforme revelado recentemente pelo Olhar Digital, isso não impeça os internautas de usarem a rede para atividades ilícitas.
O processo foi aberto nos Estados Unidos, que não costuma punir plataformas pelo uso que seus clientes fazem. Entretanto, o caso de Gonzalez é diferente, porque seus advogados afirmam que o processo não tem a ver com o que as mensagens da ISIS dizem, e sim com o aparato fornecido pelas empresas.
“Isso é sobre Google, Twitter e Facebook permitindo que a ISIS use suas redes sociais para recrutamento e operações”, disseram os advogados à AP. Eles também acusam o Google de lucrar com os terroristas, uma vez que a empresa cobra pela inclusão de publicidade em vídeos da ISIS postados no YouTube.